gostar tanto de ti que quase te ver como personagem
daquela fabulação-filme-livro-históriadeboteco que chamamos vida
sentir-te quase literário
quase - aquelas notas finais da melodia preferida
descobrir o parentesco gostoso entre essa tua carne
rabiscada de cicatrizes e dores
e todos aqueles tecidos compridos
mesmo véus que vão se caindo sobre ti qual lencóis
e meio que vamos nos afundando neles (um afundar para cima)
e são feitos de água semi-nuvem nublada
que se desfazem ao toque ajuntando-se à tua pele
e logo tu és um amontoado úmido de cores e panos
viva, amontoado úmido de cores e panos!
viva, amontoado úmido!
viva!
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