andar de olhos fechados pelas ruas
sempre conto vinte passos e não agüento
às vezes pouco mais, quando uma parede que me guiar
mas muito tanto dez ou quinze,
se atravessar a rua, obstáculos, perigos
mesmo cinco! ou três!
extrair o máximo de silêncio dos olhos
caminhando em sonhos,
largar-se nos mundos oníricos:
deixar os olhos para o que lhes valha a pena.
tornear as escadas e travessas
se de tão soterradas em vislumbres repetitidos
já são muito engodo afagando lentas as imudanças:
lançá-las ao espaço:
ao longe
ganhar todas as aventuras de um andar cego maravilhoso.
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