Mas se a casa é um navio
Então – e a vida
Esse turbilhão de mares ao nosso redor
Ah o tempo!
Que mau tempo
A tempestade

Eu que nunca saí de barco
A singrar mares, eu
Que nunca li os ventos
Eu que temo
A ventania, quando sopra

Ainda assim,
Como a escrita que singra o vazio
Esta casa arrojada, empina-se
Eu marinheiro, lhe ato cordas
Enfuno velas,
Encho a geladeira de comidas

Ah!
O almoço é grande

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