como magia
uma pedra de rins
um caroço preso na digestão
uma bola de caranguejos esperneando entre os pulmões
um átomo radioativo engolido por engano
enorme coluna dórica instalada entre os músculos
fazendo força por sair
insistindo por uma existência impossível -
sonhos estropiados
com tantas pernas e braços
e bases da biologia submarina das fendas abissais
com sua luz incerta
berrando, a fachos largos
não! não! não!

corpo de soluços e convulsões
e algo dentro

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