as crianças me ouviam estiradas pelo assoalho
e eu reverberava em suas almas, tentando sair
elas ouviam tantas vezes, mas tantas
e eu gritando: levantem-se e me incarnem!
quantas crianças me abraçaram de olhos abertos
quantas crianças agarraram minhas lágrimas perdidas
quando tudo mais era só chorar comigo
fechar as pálpebras: e sonhar junto.

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